NOVO BANCO pela primeira vez com resultado marginalmente positivo no trimestre

O NOVO BANCO registou pela primeira vez um resultado líquido trimestral marginalmente
positivo no montante de 3,7M€.
Este resultado evidencia uma clara melhoria face aos trimestres anteriores. Recorde-se que
o NOVO BANCO teve em média desde a sua origem em 2014 resultados trimestrais
negativos superiores a 250M€ e no primeiro trimestre do ano apresentou -249,4M€ e no
segundo trimestre -113,3M€. Este resultado é ainda influenciado negativamente pelo
elevado nível de provisionamento e positivamente pela função fiscal. Na atividade corrente
os resultados beneficiam da melhoria do produto bancário e da fortíssima redução de custos
operacionais.
Desta forma, o resultado líquido acumulado nos primeiros nove meses de 2016 foi atenuado
mas mantém-se negativo em 359,0M€, o que representa uma melhoria de 14,3% em
relação aos 418,7M€ negativos registados no mesmo período do ano passado.
O resultado operacional entre janeiro e setembro foi positivo em 217,7M€, um crescimento
assinalável face aos 26,4M€ no período homólogo de 2015.
No final de setembro, o produto bancário acumulado situou-se em 667,7M€, representando
um aumento de 7,5%, para o qual contribuiu um crescimento de 29,2% na margem
financeira.Em linha com a prossecução do processo de desalavancagem do balanço, especialmente
na carteira internacional, o crédito a clientes registou, nos primeiros nove meses do ano,
uma redução de 3,1mM€.
Os recursos de clientes retomaram, no trimestre um processo de estabilização. Ainda assim
os depósitos totais que ascenderam a 24,7mM€, representam menos 2,7mM€ face a
dezembro de 2015. No entanto, os depósitos de clientes no segmento de retalho registaram
uma evolução muito positiva com um crescimento superior a 800M€, resultado que ilustra
um claro sinal de consolidação da confiança dos clientes no NOVO BANCO.

Mais Imparidades, menos custos
O montante afeto a provisões, no valor de 762,6M€ representa um acréscimo de 298,3M€
face ao período homólogo de 2015, dando continuidade ao esforço de consolidação do
NOVO BANCO. As imparidades incluem 425,8M€ para crédito, 113,7M€ para títulos e
110,6M€ para custos de reestruturação.
Os custos operacionais situaram-se em 449,9M€, evidenciando uma redução de 24,3% face
ao período homólogo do ano anterior.
O Banco optou por antecipar boa parte dos objetivos do ano fixados pelo Plano de
Reestruturação já anunciado. Assim a redução prevista de pessoal foi atingida em setembro
(menos 1062 colaboradores contra o objetivo de menos 1000); a redução de custos
operacionais também já está garantida (menos 145M€ até setembro contra um objetivo de
menos 150M€ para final do ano); e o número de balcões após os últimos encerramentos
previstos, situar-se-ão em 540, contra 550 previstos no plano).
O rácio de capital regulamentar Common Equity Tier 1 (CET1) estimado para 30 de
setembro de 2016 fixou-se em 12,3% o que representa uma melhoria de 30bp face a junho
de 2016

Publicado em NOVO BANCO.